terça-feira, 6 de agosto de 2013

A vida do diplomata num país do Caribe

A Embaixada Brasileira na cidade de Basse-Terre, capital de São Cristóvão e Névis (no caribe), é uma das 47 criadas durante o governo Lula em países em que o Brasil não tinha representação diplomática. Além do Brasil, apenas outros três países mantêm embaixadas no local: Taiwan, Venezuela e Cuba. Em entrevista a oficial de chancelaria Dorila Araújo falou um pouco sobre o dia a dia do posto diplomático.

No pequeno país caribenho, vivem pouco mais de 50 mil habitantes e, segundo estimativa de 2012 do Itamaraty, apenas quatro brasileiros.O trabalho em São Cristóvão e Névis é “basicamente o mesmo” que aquele realizado em grandes Embaixadas, segundo a chanceler. A parte mais intensa (é que fazem eles trabalharem) é a notarial (emissão de procurações e outros documentos), mas também há uma demanda por vistos devido a cooperações técnicas. Em resumo uma vida tranquila e de pouco trabalho, bela carreira, não?

Trabalham na Embaixada três servidores do Itamaraty e três funcionários de apoio administrativo — um brasileiro, que é casado com uma estudante de medicina, e dois habitantes locais.

Para a oficial de chancelaria, os resultados da Embaixada vão sendo colhidos à medida que a presença do País vai sendo estabelecida.

— Eles não tinham ideia de quem era o Brasil. Essa presença do Brasil no Caribe é importante. Ocupar esse espaço que estava mais ou menos relegado é uma decisão política de longo prazo.




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