A estratégia do PT e de Dilma Rousseff para recuperar a popularidade abalada (para não dizer perdida) e começar sua campanha de segundo mandato prevê de novo a "parceria" com Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho (pai, amigo do peito, queridinho e etc) político. A partir deste mês, agosto, Dilma começará a aparecer em programas de televisão, falando para diferentes públicos, como fez no início do governo (apelando para a mídia). A ideia principal é ganhar destaque e relembrar a parceria com Lula desde 2003.
A intenção da presidente é também explicar (ou tentar "fazer a cabeça do povo") projetos que causam (certa) polêmica, como o Mais Médicos, e "vender" as concessões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, previstas para sair do papel a partir de setembro, após um ano de atraso (se não tivesse atraso não seria pretensão federal). Em sentido comum, as entrevistas, é a nova tentativa de colar sua imagem com a de Lula.
Dilma já foi convidada para participar do Programa do Ratinho, do SBT, vice-líder de audiência no horário nobre. Por lá passaram recentemente seus prováveis adversários Aécio Neves (PSDB-MG) e Marina Silva (sem partido). No pensamento do Planalto (vulgo PT) também estão programas voltados para a dona de casa, como Mais Você, de Ana Maria Braga (TV Globo). Além de reconquistar o público feminino, a presidente também pretende aparecer no popular Brasil Urgente, de José Luiz Datena (Band), e no Esquenta! (TV Globo), de Regina Casé para conquistar eleitorado nos presídios (e quem gosta de ver desgraças) até ao público do funk.
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