Voltando, sei que o post da parte 1 teve vários acessos, e voltando aqui com a parte 2. Vale lembrar que este assunto é bem extenso, e por mais que eu vá falar, ainda faltaram informações. Terá ainda a parte 3, na próxima semana, espero já com as novas datas da agenda do UBB.
Falar de drogas é complicado, ainda mais em nossa sociedade, por mais que você seja "cabeça aberta", sabe o quanto que é complicado, difícil e como nossos costumes não mudam ou mudam depois de muito tempo. Temos uma sociedade presa ao passado, em todos os sentidos. E o assunto de legalizar ou até mesmo, descriminalizar o uso da droga, e estou dizendo drogas em geral ao contrário do primeiro post, é extremamente delicado, mas como o país funcionaria com uma liberação das drogas?
Pra mim, o que mais mata, não é a droga e sim o meio em que ela está inserida, o TRÁFICO. Este sim, é comandado por máfias, cartéis, gangues, que manipulam pessoas, obrigam muitas delas a se envolver com o crime, pois todos estão atrás do mesmo objetivo, dinheiro. Hoje o tráfico nacional de drogas do Brasil, circula mais de 10 milhões fáceis por mês. Imagina o que podia se fazer com este dinheiro?
Hoje o Tráfico funciona, da forma mais simples, um fabricante, que repassa o produto bruto a um industrializador, que transforma, melhora ou piora a droga, este repassa o novo produto já "industrializado" para o traficante, mas aqui vamos chamar de empresa. Esta empresa, precisa ter lucro para poder manter seu estoque, obter lucro e pagar seus funcionários e sua manutenção, como toda e qualquer empresa, claro que esta ilegal. Ela através de seus funcionários, vão a captação de clientes, e realizam a simples oferta e procura, objetivando o simples, dinheiro.
E se ocorresse um mercado legalizado, com algumas regras, mas livre? Pois bem é a grande questão, o que aconteceria com a sociedade? Seríamos um povo de viciados? Um povo drogado? Pararíamos de trabalhar, estudar? Iríamos a ruínas? Acreditando que não, já temos drogas legalizadas como cigarro, álcool, medicamentos. Todos pagam impostos e possui, em especial, alguns regimentos legais. E então porque não as drogas? Faço o mesmo raciocínio, não sei.
Defendo a liberação, e não, não uso drogas, nem uma marijuana de vez em quando. Mas acredito que o pior é o tráfico, e o melhor jeito de combatê-lo é o comércio legalizado. Vamos vender cocaína, maconha, LSD, lança perfume, o que for, com exceção do crack, que este já acho demais. Vamos fazer lucro como os "empresários" do ramo. Vamos pagar impostos e usar este dinheiro para construir escolas, hospitais que nossa população tanto precisa. Ora, é só pensar, quantas crianças, familiares não predemos pro tráfico? Muitas, milhares.
Já somos bem grandinhos, para saber o eu faz mal a saúde, e já existem vários tratamentos de combate ao vício, vendam como o cigarro, com aviso do que pode acontecer, este é o trabalho do Governo, da Lei, mostrar os dois lados, e temos liberdade e aí, que somos maiores de idade, tomamos nossas decisões.
O Governo, deve mostrar se usar pode acontecer isto ou isto, mas se mesmo assim quiser gastar ok, assuma a responsabilidade. Depois, quem saber teríamos outras briga com um comércio pirata, em que o produto legalizado é mais caro que o pirata, mas aí já é outro assunto, sobre o preço.
Quantas pessoas não se matam com o auxílio de medicamentos? Coquetéis? Armas? Pode ser que você que está lendo, ou parou de ler me ache um idiota de falar isso, mas é minha opinião, acredito que tanto você como eu, sabe que tocar na chapa do fogão enquanto estiver quente vai doer, e como usar droga vai me prejudicar, ou psicologicamente ou minha saúde, de alguma forma, basta termos mais responsabilidade e ordem.
Mas parece que sempre estamos presos ao passado, não mudamos nunca, liberar a droga mostraria o quanto somos maduros. Precisamos deixar de ser preconceituosos com fumantes, alcoólatras, gays, negros, índios, analfabetos, precisamos ter mais responsabilidade conosco. E se algum dia isto for liberado, que você, eu, seu pai, sua mãe, o governo, mostre o lado certo e o errado do usar, pagar por isto, e que mesmo assim quiser usar, assuma a responsabilidade por seus atos.
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