Já vimos diversas fortunas irem de um lado ao outro, não só em nosso país mas como também no mundo. Todo o dia vemos remessas de dinheiro irem para bancos, sorteios da Mega Sena, compras de jogadores de futebol, investimentos empresariais com valores astronômicos, mas e nossas obras de arte que não estão mais aqui?
Desde nossa colonização perdemos tesouros nacionais. O primeiro foi o Pau Brasil, depois foi nossos ouros e diamantes. Mas tudo isso é fruto de conquistas e infortunos da história.
E falando de história nada mais que recordar nossos tesouros nacionais, e quem sabe começar pelas grandes obras de arte, que foram criadas por mãos tupiniquins?
Abaporu: obra de Tarsila do Amaral, em 1928, a tela de 85 x 73 cm mostra uma pessoa com cabeça pequena e braços e pernas avantajados (referência ao trabalho braçal da época). Foi oferecido como presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade, marido de Tarsila no ano, e virou ícone do movimento modernista. O nome significa homem que come gente em tupi, o título remete a diversas interpretações, como o trabalho dos artistas de se alimentar da cultura nacional e interpretar o país em concordância a seus próprios valores. Atualmente, o quadro está exposto fora do país (perdido), no Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (grande ironia né? um dos maiores tesouros do nosso país, está em nosso "rival"). "Por toda a importância histórica, ele vale, pelo menos, R$ 30 milhões", estima o galerista e especialista Ricardo Camargo.
Abrigo Poético 3: Criado por Lygia Clarck, o quadro foi recentemente vendido por R$ 4,1 milhões, na Art Basel, maior feira de arte do mundo, na Suíça.
Sol sobre Paisagem: Criado por Antônio Bandeira, teve suas telas (o quadro se divide em 3 telas) por R$ 3,5 milhões em um leilão em São Paulo.
Nenhuma das telas (ou dos tesouros) estão no Brasil (não existe a confirmação que estejam mesmo com o leilão realizado em São Paulo).
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