O serviço de internet na Coreia do Norte foi restaurado na terça-feira (23) depois que várias páginas de veículos da imprensa oficial ficaram fora do ar por cerca de nove horas, um incidente que acontece depois que os Estados Unidos anunciaram que responderiam "de forma proporcional" ao ciberataque contra a Sony Pictures Entertainment.
Os sites da "KCNA", do "Rodong" e outros portais do regime comunista voltaram a ser acessíveis, e não ocorreram mais interrupções.
Além disso, funcionaram com normalidade os sites do regime cujos servidores estão no exterior, como a página "Uriminzokkiri" e o jornal "Choson Sinbo" da comunidade norte-coreana no Japão.
Apesar de o regime norte-coreano não ter se pronunciado sobre o "blecaute" temporário, nem confirmado que o mesmo foi causado por um ataque cibernético, alguns meios da imprensa sul-coreana sugeriram a possibilidade de que o Pictures Entertainment.
O "apagão" gerou grande interesse, já que ocorre em plena polêmica iniciada com o ataque de hackers aos estúdios Sony.
Esse ataque cibernético, no qual foram roubados e divulgados milhares dos e-mails e dados dos funcionários da empresa entre o final de novembro e o início de dezembro, é considerado como uma ação de represália contra o filme "A Entrevista", uma comédia que conta a história de um complô para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-un.
Os EUA acusaram diretamente a Coreia do Norte de estar por trás do ataque, mas o regime norte-coreano negou taxativamente seu envolvimento e acusou o governo de Barack Obama de estar fazendo uma campanha de difamação contra o país.
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